O Real Digital (DREX) já mostra seu impacto antes mesmo de ser lançado ao público: mais de 80% das transações testadas no piloto envolveram bancos e big techs, sinalizando sua escala e relevância.
Você vai entender de forma simples o que é o Real Digital (DREX), por que ele difere do que existe hoje e como o banco central pretende inserir essa inovação no seu dia a dia.
O projeto é uma moeda com paridade de 1:1 com o real físico, construída sobre tecnologia tipo blockchain e supervisionada pelo Banco Central do Brasil. O piloto já passou para a segunda fase em outubro de 2024, com instituições como Itaú, Santander, Bradesco, Nubank, Banco do Brasil, Caixa, Microsoft e Google.
Não há data definida para uso público; a expectativa anterior de 2025 não está confirmada. Ainda assim, o sistema busca operar 24/7, com liquidação direta na rede e rastreabilidade, o que pode mudar a economia e o mercado com serviços mais ágeis e seguros.
Principais conclusões
- Você entenderá o conceito e as diferenças dessa nova moeda.
- É uma solução com lastro no real e controle do banco central.
- O piloto envolve grandes bancos e empresas de tecnologia.
- Não há data definida para toda a população usar.
- Promete transações mais rápidas, seguras e integradas ao sistema financeiro.
O que é o Real Digital (DREX) e por que ele importa para você
Imagine o real como um arquivo seguro: essa é a proposta da nova moeda eletrônica. Ela será uma moeda digital emitida pelo banco central e terá paridade de um para um com o real físico.
Cada unidade valerá o mesmo que você já usa hoje. O acesso será feito por bancos e instituições autorizadas, via apps e carteiras digitais.
A tecnologia que sustenta o sistema é baseada em blockchain, que registra as transações de forma transparente e difícil de alterar. Isso aumenta a segurança e dá rastreabilidade aos dados.
Ao contrário das criptomoedas não estatais, essa versão das moedas oficiais tem emissão centralizada e estabilidade pensada para o uso cotidiano. Assim, regras podem ser automatizadas por smart contracts, reduzindo erros e retrabalho.
- Você terá rapidez em pagamentos e mais opções além de Pix e cartão.
- Empresas e pessoas ganham processos mais simples e conferíveis.
- A proteção ao usuário e o cumprimento das regras financeiras continuam centrais no projeto.
Como o DREX funciona na prática
A seguir, mostramos passo a passo como as operações com o Real Digital (DREX) vão funcionar para você passo a passo como as operações vão funcionar para você.
Carteiras e acesso: você abrirá sua carteira pelo app do seu banco ou de outra instituição autorizada. Essa plataforma faz a ponte entre sua conta e o saldo em real digital.

Carteiras digitais e acesso via bancos e instituições autorizadas
As instituições distribuem a versão para clientes. O banco central emite para o atacado, usado em liquidações entre instituições.
Smart contracts: automatizando acordos
Os smart contracts executam o acordo automaticamente. O valor só sai da sua carteira quando a outra parte cumpre as condições combinadas.
Liquidação 24/7 e menos intermediários
A rede opera com liquidação a qualquer hora, todos os dias. Isso reduz intermediários e acelera transferências e pagamentos.
Atacado x varejo: quem faz o quê
No atacado, o banco central garante a emissão para as operações entre instituições. No varejo, os clientes acessam via bancos e serviços autorizados.
- Operações quase instantâneas na própria plataforma.
- Menos passos para transferências e outros serviços.
- Possibilidade de programar transferência de propriedade após pagamento, por exemplo, de um veículo.
DREX não é criptomoeda: entenda a diferença
Tecnologia parecida, propósito diferente: entenda por que isso não é uma cripto comum. Embora use arquitetura similar a Bitcoin e Ethereum, o projeto recebe emissão e supervisão direta do banco central.
Isso significa que a moeda tem paridade de 1:1 com o real físico. A emissão passa pelo banco central brasil, que controla oferta e regras. Assim, não há espaço para especulação de preço como em muitas criptomoedas.
Emissão centralizada pelo Banco Central do Brasil
Ao centralizar emissão, a autoridade monetária garante previsibilidade. A governança e o compliance ficam claros. Para você, isso traz confiança no saldo e nas transações.
Estabilidade de valor x volatilidade de criptoativos
A estabilidade é o objetivo: paridade evita flutuações típicas de criptoativos. A proposta prioriza o uso cotidiano, não a especulação — o que também pode ajudar quem busca formas de proteger seu dinheiro da inflação.
- Segurança: rastreabilidade e controle reduz riscos.
- Diferença: controle estatal e política monetária definem comportamento.
- Uso prático: foco em pagamentos e serviços, com previsibilidade para você.
Pix x Real Digital (DREX): o que cada um resolve no seu dia a dia
Ambos aparecem nos apps dos bancos, mas servem a finalidades diferentes no seu cotidiano. O Pix é um meio de pagamento instantâneo para transferências em tempo real. A moeda programável, por sua vez, é uma unidade do real que pode executar regras automáticas via smart contracts.
Meio de pagamento instantâneo x moeda programável
Pix: ideal para pagamentos rápidos entre pessoas e empresas. É simples, gratuito ou barato, e serve para a maioria das compras e contas do seu dia a dia.

Moeda programável: melhor quando a operação precisa de automação. Ela permite condicionar liberação de fundos, integrar com contratos e reduzir intermediários no sistema.
Quando usar Pix, quando usar a moeda programável
- Use Pix para transferências imediatas e pagamento de contas simples.
- Use a moeda programável em vendas com condições automáticas, garantias ou troca de ativos tokenizados.
- Ambas melhoram a velocidade das transações; a diferença está na forma de automação.
- Nos apps dos bancos você vai escolher conforme a necessidade: rapidez ou regras embutidas.
Benefícios que você vai sentir no bolso e na rotina
O Real Digital (DREX) trará redução de custos e passos burocráticos em tarefas do dia a dia. A proposta reduz intermediários e automatiza etapas, cortando taxas e tempo perdido.
Custos menores, agilidade e segurança nas transações
A plataforma permite liquidação 24/7 e contratos programados. Isso reduz o custo das operações e acelera as transações.
O registro imutável aumenta a segurança e diminui riscos de fraudes.
Compra e transferência de veículos e imóveis sem papelada
O processo pode ser automatizado: o acordo só se conclui quando todas as condições são cumpridas.
Cartórios continuam, mas com funções integradas digitalmente, o que torna o custo e o tempo mais previsíveis.
Crédito mais ágil e serviços financeiros mais acessíveis
Com dados e liquidação mais rápidos, o acesso a crédito tende a se tornar mais simples, especialmente para quem enfrenta barreiras hoje.
Câmbio e transferências internacionais mais simples no futuro
No futuro, remessas e câmbio podem ficar mais baratos e diretos, operando 24 horas. Isso pode reduzir o custo de enviar dinheiro para o exterior.
“Você sentirá o impacto no bolso e na rotina à medida que os casos de uso amadurecem.”
Benefício | Impacto | Exemplo prático |
---|---|---|
Menos custos | Redução de taxas operacionais | Menos intermediários em transferências |
Mais agilidade | Transações em minutos | Venda de carro com liberação automática |
Maior segurança | Menos fraudes | Registro imutável das operações |
- Você paga menos em taxas e etapas desnecessárias.
- Transações que antes levavam dias podem ocorrer em minutos.
- O custo e o tempo de processos ficam mais claros, com menos papel.
Status do projeto: o que já aconteceu e o que vem pela frente
Desde outubro de 2024, o piloto entrou na segunda fase e segue em testes práticos com diversas instituições.
O banco central afirma que não há data definida para liberar a moeda à população.
O foco agora é validar casos de uso e aprimorar a governança dos contratos automatizados.
As instituições participantes criam e testam serviços sobre a plataforma.
Esses ensaios ajudam a ajustar regras, fluxos e integrações antes da implementação em maior escala.
A implementação exige testes rigorosos em tecnologia, segurança e conformidade.
Há atenção especial à privacidade e ao tratamento de dados, para respeitar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e o sigilo bancário
- O cronograma segue ativo, mas sem previsão para a chegada à população.
- Relatórios e novos casos de uso vão orientar a próxima etapa do projeto.
- Superar desafios técnicos é essencial para garantir estabilidade do sistema.
Por isso o banco central avança por etapas: equilibrar inovação e proteção do usuário.
Com esses passos, a abertura gradual da moeda digital ao público fica mais segura e previsível.
Como você vai usar o DREX quando estiver disponível
Quando a nova moeda estiver ativa, você acessará tudo pelo app do seu banco ou fintech autorizada. A carteira é solicitada no próprio aplicativo e funciona como uma ponte entre sua conta corrente e o saldo em moeda digital.
Abrindo a carteira pelo seu banco ou fintech
Você pede a carteira no app e transfere saldo da conta para ela com alguns toques. O processo será parecido com transferir entre contas internas.
Pagamentos, transferências e ativos tokenizados
Poderá fazer transferências e outras operações a qualquer hora, com confirmação rápida e registro automático na plataforma. Também surgirão usos com ativos tokenizados, como certificados digitais de bens e direitos integrados ao fluxo de pagamento.
Dinheiro físico continua existindo: opções lado a lado
O dinheiro físico não será extinto. As opções vão conviver: você escolhe pagar em espécie ou usar a carteira no app.
- Simples: abrir e movimentar a carteira será intuitivo.
- Ágil: transferências 24/7 e liquidação direta na plataforma.
- Flexível: mais controle sobre quando e como pagar, com regras programáveis.
“A integração com as formas de pagamento atuais deve facilitar a transição e criar novas experiências no dia a dia.”
Conclusão
O ponto central é que a nova versão Real Digital (DREX) que une tecnologia e governança para facilitar operações do dia a dia. ,
Com supervisão do banco central, a moeda digital busca reduzir custos e acelerar transações entre pessoas e empresas. A convivência com Pix e o dinheiro físico amplia suas opções sem forçar mudanças de uma vez só.
O piloto avança por fases com bancos e grandes instituições, com foco em privacidade, LGPD e estabilidade da plataforma. No fim, a expectativa é que pagamentos, transferências e acesso a crédito fiquem mais rápidos, seguros e baratos para a população, com menor risco de fraudes e maior transparência no sistema financeiro.
FAQ – Real Digital (DREX)
É uma moeda digital emitida pelo Banco Central com paridade de 1:1 com o real. Ela permite pagamentos e transferências instantâneas, maior automação por meio de contratos programáveis e potencial redução de custos nas suas operações diárias.
Você vai abrir uma carteira digital por meio do seu banco, fintech ou outra instituição autorizada pelo Banco Central. Essas instituições ficam responsáveis por validar sua identidade e permitir o envio e recebimento da moeda.
Smart contracts são regras automáticas que executam pagamentos quando condições pré-definidas são cumpridas. Eles reduzem burocracia em contratos de aluguel, venda de imóvel ou serviços, agilizando processos e evitando checagens manuais.
Com liquidação contínua, suas transferências e pagamentos acontecem a qualquer hora, sem depender de horários bancários. Isso diminui atrasos e elimina a necessidade de intermediários em muitas operações.
A emissão é centralizada pelo Banco Central, o que garante estabilidade de valor e supervisão regulatória. Ao contrário de criptoativos descentralizados, essa moeda tem respaldo oficial e regras claras sobre privacidade e uso.
Não necessariamente. Pix resolve pagamentos instantâneos hoje; a nova moeda adiciona recursos programáveis e integração com ativos tokenizados. Em muitos casos vocês continuarão usando o Pix para o dia a dia e a moeda digital para operações mais complexas.
Menores custos de transação, maior velocidade em pagamentos grandes e possibilidade de crédito e serviços financeiros mais baratos e acessíveis. Transações que hoje exigem cartórios ou papel podem ficar mais ágeis.
Sim. A tokenização de ativos e contratos automatizados reduzem etapas presenciais e a necessidade de muitos documentos físicos, embora procedimentos legais ainda sejam necessários conforme a legislação.
A moeda digital pode facilitar operações transfronteiriças ao reduzir intermediários e custos. No entanto, integração com sistemas internacionais e acordos de mercado serão necessários para ampliar esse uso.
As informações apresentadas neste artigo têm caráter exclusivamente informativo e educativo. O conteúdo não deve ser interpretado como aconselhamento financeiro, investimento ou qualquer tipo de recomendação profissional.
A implementação do Real Digital (DREX) ainda está em fase de testes e pode sofrer alterações. Recomendamos que você consulte fontes oficiais e especialistas antes de tomar decisões financeiras relacionadas a moedas digitais ou investimentos.
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