Se você investe ou está pensando em investir no Itaú (ITUB4), prepare-se para uma boa notícia: o banco anunciou que deve pagar dividendos adicionais no início de 2026. Quem confirmou isso foi o próprio presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, durante o evento “Itaú Day”, realizado no dia 2 de setembro de 2025.
Segundo ele, a expectativa é muito positiva:
“Com todas as informações que temos hoje, sem dúvida nenhuma faremos um dividendo adicional no início do ano que vem.”
Mas afinal, o que são esses dividendos adicionais? Por que o Itaú está em condições de pagá-los? E o que isso muda para quem tem ações do banco? Vamos explicar tudo de um jeito simples.
O que são dividendos adicionais e por que isso é importante para você
Quem investe em ações já deve ter ouvido falar nos dividendos, certo? São partes do lucro que as empresas distribuem aos seus acionistas — ou seja, quem tem ações recebe um pedaço do lucro.
O Itaú, como muitos bancos, já paga dividendos regulares, ou seja, uma parte fixa do lucro todos os anos. Mas, quando o banco tem um lucro maior que o esperado, ele pode pagar mais do que o mínimo. É aí que entram os dividendos adicionais — uma grana a mais no bolso do investidor.
E essa “grana extra” não é pouca coisa. Em 2024, o Itaú pagou R$ 15 bilhões só em dividendos adicionais. Somando com os pagamentos regulares, o total de proventos chegou a R$ 28,7 bilhões, o que representa um payout de 69,4% — ou seja, quase 70% do lucro foi dividido com os acionistas!
Ah, e se você quiser saber como foi a distribuição de lucros do Itaú e da Itaúsa no ano passado, tem um conteúdo completo aqui no blog que detalha os valores pagos em 2025. Confira a análise completa dos dividendos de 2025 e veja o que pode se repetir (ou mudar) em 2026.

Por que o Itaú está tão confiante assim?
O banco tem bons motivos para prometer dividendos extras. Veja os principais:
- Lucros consistentes: O Itaú vem registrando resultados sólidos nos últimos trimestres.
- Boa gestão de capital: A empresa tem seguido com responsabilidade suas obrigações regulatórias, como o índice de Basileia, o que permite a distribuição de lucros.
- Transformação digital: O banco está investindo forte em tecnologia, o que aumenta a eficiência e reduz custos.
- Expansão digital: O objetivo é atender mais clientes de forma 100% digital, diminuindo a dependência de agências físicas.
Contudo tudo isso gera um ambiente favorável para recompensar os acionistas com uma fatia maior dos lucros.
Transformação digital: o motor por trás do crescimento do Itaú
Durante o Itaú Day, os executivos mostraram que o banco está passando por uma verdadeira revolução digital.
Veja o que está por trás dessa transformação:
- Atendimento digital: A meta é passar de 15% para 75% de atendimentos totalmente digitais até 2030.
- Superapp em crescimento: O superaplicativo do Itaú já tem 10 milhões de usuários e a meta é alcançar 15 milhões até o final de 2025.
- Inteligência Artificial: O banco está usando IA para melhorar o atendimento ao cliente e personalizar ofertas.
- Automação e escalabilidade: Com mais processos automáticos, o Itaú consegue reduzir custos e escalar serviços sem precisar aumentar sua estrutura física.
- Eficiência recorde: O banco registrou um índice de eficiência de 38,8%, o melhor da sua história.
Com menos custos e mais tecnologia, sobra mais dinheiro para investir e para pagar dividendos. E isso é ótimo para quem é acionista.

Como funcionam os dividendos do Itaú?
O modelo de distribuição de lucros do banco é simples:
- O Itaú paga no mínimo 30% do lucro líquido anual em forma de dividendos.
- Se houver excesso de capital (como vem acontecendo), o banco pode pagar proventos extraordinários.
- Esses pagamentos geralmente são anunciados após o fechamento do quarto trimestre e pagos no início do ano seguinte.
Ou seja, os dividendos adicionais prometidos para 2026 devem ser anunciados pelo Itaú (itub4) após o balanço de 2025, mas já foram sinalizados como quase certos pelo CEO.
O que esperar do Itaú para os próximos anos?
Além de continuar distribuindo bons dividendos, o Itaú quer crescer ainda mais. Veja algumas metas para o futuro:
- Ampliar o atendimento digital e reduzir as agências físicas.
- Expandir a base de clientes de baixa e alta renda até 2030.
- Aumentar o uso de inteligência artificial e dados para personalizar a experiência do cliente.
- Investir em tecnologia para o agronegócio e outras regiões fora dos grandes centros urbanos.
Esses investimentos devem aumentar a receita, diminuir custos e garantir sustentabilidade no crescimento — o que reforça a possibilidade de mais dividendos no futuro.
Conclusão: o Itaú está entregando resultados — e recompensando quem confia nele
Se você é acionista do Itaú, essa notícia sobre dividendos adicionais em 2026 mostra que o banco segue firme e forte na missão de valorizar seus investidores. E o melhor: com uma estratégia baseada em tecnologia, eficiência e expansão digital.
Para quem ainda não investe, é um ótimo momento para acompanhar de perto. Afinal, ações que pagam bons dividendos são uma excelente forma de gerar renda passiva no longo prazo.
FAQ – O Itaú (itub4) dividendos adicionais 2026
São pagamentos extras feitos aos acionistas, além dos dividendos regulares, quando a empresa tem lucro acima do esperado.
Sim! O CEO confirmou a intenção de pagar dividendos adicionais no início de 2026, se as condições continuarem favoráveis.
Porém todos os investidores que tiverem ações do Itaú (ITUB4) na data determinada como “data de corte” terão direito aos dividendos.
O Itaú é um banco sólido, lucrativo e que costuma recompensar bem seus acionistas. Se você busca renda com dividendos, pode ser uma boa opção — mas lembre-se de analisar seu perfil de investidor e diversificar sua carteira.
Aviso Importante: As informações contidas neste artigo têm caráter educacional e informativo, e não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. Mas a decisão de investir deve ser tomada com base no seu perfil de investidor, nos seus objetivos e após análise individual. Porém os dados apresentados foram obtidos de fontes consideradas confiáveis e refletem a situação até a data da publicação, podendo sofrer alterações sem aviso prévio.
A Carteira Valorizada não se responsabiliza por perdas, lucros ou danos decorrentes do uso das informações aqui contidas. Portanto para decisões de investimento, consulte um assessor de investimentos autorizado pela CVM.
E aí, já pensou em ter parte dos lucros de um dos maiores bancos do Brasil na sua carteira?
Se quiser mais dicas sobre investimentos, dividendos e finanças pessoais, continue acompanhando o blog Carteira Valorizada.